quinta-feira, 29 de novembro de 2012

E um viva pra mentira!


Conhecem aquela expressão "O sistema tá certo e é você quem está errado"? Pois bem, tenho pensado muito nessa máxima, que diz estar correto eu mentir, enganar, me dar bem, consumir, dar a vida em prol de uma, duas...sei lá quantas empresas, criar fidelidade e acreditar numa beleza inexistente. A mentira institucionalizada. É incrível como a falsidade é aceita. 

As vezes eu sinto como se estivesse louca, sei lá, com picos de alucinação mesmo...eu vi, sei que vi...mas tenho que fazer de conta que não. Uma questão de educação? Ou discrição? Não, é uma questão de mentira! 

Passam a vida toda falando pra uma criança que ela deve falar a verdade. Pra que? Pra que falar da verdade se tudo que vivemos é uma mentira? 

Então que mintamos todos de uma vez e aceitemos isso como a grande verdade. O sistema é uma mentira, a economia é ilusória, a modelo inexistente, a sensação de segurança (ou insegurança) imposta...

Não é difícil, bem, acho mais fácil digerir a mentira do que simplesmente ignorá-la...

E eu sei quem mente, quando mente...mas não se preocupe, mesmo que eu não seja discreta...ninguém fará nada, pois todos mentem!

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Sinceramente, depois de ler a notícia de que eu terei que pagar os impostos dos senadores, to com vontade de me suicidar. Vergonha de não fazer nada, ódio de se eu fizer é capaz de eu ir pra cadeia. Que merda de país é esse? Que povo é esse? Vcs são o que? Eu sou o que? Parabéns! Podemos nos considerar o povo mais idiota do mundo. Voltarei ao meu trabalho e se conseguir fazer uma caixinha, o que é mto difícil com os impostos que pago, vou embora. Ódio de todos vcs. POlíticos malditos, a praga que rogo é a infelicidade de todos os seus herdeiros, que toda a sua família tenham doenças incuráveis, que nunca tenham amores reais. Odeio vcs. Enfiem no rabo o dinheiro sujo que nos roubam. A nossa dignidade. A nossa educação. A nossa paz. Vcs vão pagar...ah se vão.

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

MORTE MORTOS

Um dos sentidos do Halloween/Finados está na sintonia com os que já partiram.


Devemos lhes enviar mensagens de amor e harmonia. Essa noite é de alegria e festa, pois marca o início de um novo período em nossas vidas, sendo comemorado com muito ponche, bolos e doces. O altar deve ser adornado com maçã, o símbolo da vida eterna. O vinho é substituído pela sidra ou pelo suco de maçã. A energia deve ser adornada com muitas brincadeiras, dança e música. Os nomes das pessoas que já se foram são queimados no Caldeirão, mas nunca com uma conotação de tristeza! Não devem faltar as tradicionais abóboras com velas dentro. E todos os presentes devem ouvir a seguinte explicação:


Na noite de Halloween comemora-se a morte do Deus e o mundo mergulha na escuridão. A Deusa vai ao Mundo das Sombras em busca do seu amado, que está esperando para nascer. Eles se amam, e, desse amor, a semente da luz espera no Útero da Mãe, para renascer no próximo Solstício de Inverno como a Criança da Promessa. A Roda continua a girar para sempre. Assim, não há motivo para tristezas, pois aqueles que perdemos nessa vida irão renascer, e, um dia, nos encontraremos novamente nessa jornada infinita de evolução.

Datas roubadas



A Alice veio me perguntar se vou rezar pro meu pai. Eu falo com ele todos os dias. Nunca na minha vida vou entender esse negócio de se criar um dia pra fazer algo específico. Aliás, sei como finados, natal, páscoa... foram criados, e além da pasmaceira social que se tem que fazer nestas datas, não sou parte dessa crença. Dentro de mim, todas essas datas comemorativas soam como uma grande farsa.  

Na minha alma sinto que essas datas encobrem um sentido real de contato com o mundo invisível. Elas tinham sentido. O Natal e a Páscoa eram datas que comemoravam a virada de estação. Um agradecimento aos deuses e um pedido para que os espíritos lhe concedessem boas colheitas. O próprio finados, data comemorada hoje, era para os Celtas o fim de um ciclo, de um ano produtivo, era quando a colheita tinha acabo de se encerrar e de ser estocada para ser consumida nos meses frios e escuros do inverno neste período nesta região. 

Nesta celebração do fim de um ano, acreditava-se que este seria o dia de maior proximidade entre os que estavam encarnados e os desencarnados. Nas festas, de muita alegria e comemoração por este fato também, cada um levava algo como uma vela ou uma luminária que era feita em gomos de bambu (ou abóboras), a fim de se iluminar os dias de inverno que estariam por vir. 

O povo e as terras Celtas foram dominadas pelos romanos, famosos por suas armas e estratégias de guerras e conquistas, porém pobre em intelectualidade. As culturas se misturaram e expandiram. E com a criação do cristianismo essa data (como todas as outras) foram transformadas em festas católicas. Pois era a melhor forma de fazer com que os pagãos se transferissem para a nova crença imposta pela igreja. Eles poderiam ter sidos originais, não acham?
Mas claro que com a mente direcionada para o material, esqueceram que essas crenças estão guardadas nas nossas almas, e nem com a Inquisição conseguiram apagar isso da memória do mundo. 

E não me rebelo contra quem vai aos cemitérios, isso pouco importa pra mim. Na verdade não compreendo porque as pessoas dão tanto valor a vermes, pois é isso que tem a 7 palmos da terra: ossos e vermes. Acho idiota. E contraditório. Pois se Jesus veio até aqui, morreu, ressuscitou, falou um monte sobre o amor e  Reino de Deus e continuamos a valorizar a matéria, é porque não foi entendido algo. 

Ninguém segue o que ele disse...Gente, as pessoas vão na igreja e escutam e leem essas palavras no livro mais famoso da cultura ocidental, mas simplesmente ignoram e julgam o próximo com falso moralismo. Confundiram a frase do "ame ao próximo como a ti mesmo" e acreditam que só podem amar os iguais. Não, isso é uma distorção. Ame, independente do quão diferente o seu irmão de mundo é, e não falo de cor, mas de crenças. Pois fazemos parte de uma mesma alma, enquanto um ser sofrer, todos sofreremos. 

E finalizando, todos nós morremos, e o que importa é como você amou, como você foi solidário, como tratou os irmãos de mundo. Não as porcarias das flores no túmulo