sábado, 17 de agosto de 2013

A Viagem


Posso até tentar enganar minha alma, mas ela faz complô e derruba todas as verdades que me são impostas pelo cabresto da falsa moral. Não suporto segurar a verdade que ela sussurra nos meus ouvidos. Um sussurro leve quando dia, mas no silêncio da noite martela continuamente. Deixa minhas noites insones e meus dias irritadiços. 

Meu ser é de alma. De uma alma que se apresenta aos poucos. Nem sempre aprovo o que me impõe. Mas quem é o ser, dentro de mim, que não gosta de sua própria alma? Ou são várias facetas de uma mesma alma? Pode ser, uma que se impõe...visualizo-a com um vestido marrom, desses de feira hippie, cabelos longos e estou sentada como índio, parece ser a mais pura e forte. As outras nem visualizo, pois me parecem ser de fora.