terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Receita pra deixar a alma pobre

Sou a favor do lazer, acho que a diversão, mesmo as mais simples, valem a pena. Mas com o comércio do lazer as formas de entretenimento oferecidas tratam o público como seres não pensantes.

Não tenho nada contra descansar e ficar alguns dias sem pensar em nada, mas será que isso é possível com musicas de fundo onde a mulher é tratada como um simples buraco, segue a letra de uma das músicas que mais toca nos parques temáticos de Goiás:  "se vc não quis, sua amiga quis e foi daquele jeito, tapa na cara, na bunda, na cama no banheiro na cozinha…" ou então repetitivas como as das ondas, lembro de uma que era, olha a onda olha a onda, de 500 anos atras, pois é, agora mudou:  olha a ondinha…criatividade 0. Pior o tal cara que diz querer parar de beber…que que eu tenho a ver com isso. São apenas exemplos, tempo me abstrair ao máximo para não deixar essas drogas nocivas entrarem na minha mente.

Pior do que isso, é saber que essas "musicas" tocam 12hrs seguidas num complexo turistico destinado às famílias, onde milhares de crianças brincam e dançam seguindo passos e provavelmente a falta de ideologia. Ou será que este tipo de letra traça um perfil ideológico?

Mas pior do que isso, é imaginar que a culpa não é do dj que opera o som, mas do público, que não aceita algo menos obsessivo. Logo, voltando ao primeiro parágrafo, é oferecido pq sabem que o publico não aceitará nada que os façam pensar em algo que não seja sexo e alcool, pena que trazem as crianças junto.