quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Mães de anjos

Existem algumas coisas que acontecem na nossa vida que são realmente significativas. Quando morava em Brasilia ficava muito em casa e a vida virtual foi uma alternativa eficaz e satisfatória, mas não imaginava como era fazer amizades. Foi com o intuito de tentar entender uma febre q minha filha tinha que comecei a participar de uma comunidade do Orkut chamada Pediatria Radical. Na época tinha umas 10 mil pessoas participando.
No começo me empolguei, comentava todos os dias. Até q me toquei que quanto mais falava, mais era julgada. Comecei a ser apenas observadora, mas sempre dava meus pitacos.

Um dia me inscrevi no Linkedim, e aquele site mandou emails pra todos meus contatos, inclusive minhas "amizades" do orkut. E meu rumo ficou mais próximo ainda da comunidade. Mas não é sobre isso que quero falar. Claro que depois dessa aproximação fiquei mais intima da PR, e quando uma mãe disse que estava com a filha internada no Hospital Pequeno Principe resolvi visitá-la. Nem me questionei quando isso passou pela minha cabeça, era como se eu tivesse fazendo uma obrigação de alma. Tem que ir e pronto.

Pronto mesmo, isso mudou minha vida, minha maneira de pensar e agir. Sou grata a essas mães que lutam por necessidades básicas pra manter seus filhos vivos. Pessoas maravilhosas, escolhidas a dedo pra aprenderem o que é o amor incondicional.

Bem, e peço, se alguém ler este blog, pra divulgar que elas precisam de fraldas e leites, alimentação especial que custa um absurdo, tanto que o SUS doa, mas as vezes demoram.

No momento estou arrecadando o leite Nutren Jr para o menino João Guilherme, se cada um pudesse ajudar com uma lata com certeza faríamos uma grande diferença, a lata custa em torno de 36,00. Podemos ajudar com equipo e frasco também. Enquanto isso a mãe está 
tentando através do SUS. Pode falar direto comigo!


Val e seus filhos lindos
Lara e seu irmão
Linda e o anjo Gabriel
Para quem quiser visitar os blogs delas:

Tem também o João Guilherme, que é de Cuiaba. Vou falar com a mãe dele, precisamos de um blog. Ele é uma graça, tanto eu quanto a Alice nos apaixonamos por ele. Simpático! Uma criança iluminada.


Seu Pendrive tem Blutufe?


Peguei este texto do Facebook, foi a Flávia Nogueira que postou.

Historinha mostrando a rapidez da modernidade, difícil, quase impossível, para as madurinhas e madurinhos acompanharem! Não deixe de ler!
Haroldo tirou o papel do bolso, conferiu a anotação e perguntou à balconista:
- Moça, vocês têm pendrive?
- Temos, sim.
- O que é pendrive? Pode me esclarecer? Meu filho me pediu para comprar um.
- Bom, pendrive é um aparelho em que o senhor salva tudo o que tem no computador.
- Ah, É como um disquete...
- Não. No pendrive o senhor pode salvar textos, imagens e filmes. O disquete, que nem existe mais, só salva texto.
- Ah, tá bom. Vou querer.
- Quantos gigas?
- Hein?
- De quantos gigas o senhor quer o seu pendrive?
- O que é giga?
- É o tamanho do pen.
- Ah, tá. Eu queria um pequeno, que dê para levar no bolso sem fazer muito volume.
- Todos são pequenos, senhor. O tamanho, aí, é a quantidade de coisas que ele pode arquivar.
- Ah, tá. E quantos tamanhos têm?
- Dois, quatro, oito, dezesseis gigas...
- Hmmmm, meu filho não falou quantos gigas queria.
- Neste caso, o melhor é levar o maior.
- Sim, eu acho que sim. Quanto custa?
- Bem, o preço varia conforme o tamanho. A sua entrada é USB?
- Como?
- É que para acoplar o pen no computador, tem que ter uma entrada compatível.
- USB não é a potência do ar condicionado?
- Não, aquilo é BTU.
- Ah! É isso mesmo. Confundi as iniciais. Bom, sei lá se a minha entrada é USB.
- USB é assim ó: com dentinhos que se encaixam nos buraquinhos do computador. O outro tipo é este, o P2, mais tradicional, o senhor só tem que enfiar o pino no buraco redondo. O seu computador é novo ou velho? Se for novo é USB, se for velho é P2.
- Acho que o meu tem uns dois anos. O anterior ainda era com disquete. Lembra do disquete? Quadradinho, preto, fácil de carregar, quase não tinha peso. O meu primeiro computador funcionava com aqueles disquetes do tipo bolacha, grandões e quadrados. Era bem mais simples, não acha?
- Os de hoje nem têm mais entrada para disquete. Ou é CD ou pendrive.
- Que coisa! Bem, não sei o que fazer. Acho melhor perguntar ao meu filho.
- Quem sabe o senhor liga pra ele?
- Bem que eu gostaria, mas meu celular é novo, tem tanta coisa nele que ainda nem aprendi a discar.
- Deixa eu ver. Poxa, um Smarthphone! Este é bom mesmo! Tem Bluetooth, woofle, brufle, trifle, banda larga, teclado touchpad, câmera fotográfica, flash, filmadora, radio AM/FM, TV digital, dá pra mandar e receber e-mail, torpedo direcional, micro-ondas e conexão wireless...
- Blu... Blu... Blutufe? E micro-ondas? Dá prá cozinhar com ele?
- Não senhor. Assim o senhor me faz rir. É que ele funciona no sub-padrão, por isso é muito mais rápido.
- Pra que serve esse tal de blutufe?
- É para um celular comunicar com outro, sem fio.
- Que maravilha! Essa é uma grande novidade! Mas os celulares já não se comunicam com os outros sem usar fio? Nunca precisei fio para ligar para outro celular. Fio em celular, que eu saiba, é apenas para carregar a bateria...
- Não, já vi que o senhor não entende nada, mesmo. Com o Bluetooth o senhor passa os dados do seu celular para outro, sem usar fio. Lista de telefones, por exemplo.
- Ah, e antes precisava fio?
- Não, tinha que trocar o chip.
- Hein? Ah, sim, o chip. E hoje não precisa mais chip...
- Precisa, sim, mas o Bluetooth é bem melhor.
- Legal esse negócio do chip. O meu celular tem chip?
- Momentinho... Deixa eu ver... Sim, tem chip.
- E faço o quê, com o chip?
- Se o senhor quiser trocar de operadora, portabilidade, o senhor sabe.
- Sei, sim, portabilidade, não é? Claro que sei. Não ia saber uma coisa dessas, tão simples? Imagino, então que para ligar tudo isso, no meu celular, depois de fazer um curso de dois meses, eu só preciso clicar nuns duzentos botões...
- Nããão! É tudo muito simples, o senhor logo apreende. Quer ligar para o seu filho? Anote aqui o número dele. Isso. Agora é só teclar, um momentinho, e apertar no botão verde... Pronto, está chamando.
Haroldo segura o celular com a ponta dos dedos, temendo ser levado pelos ares, para outro planeta:
-Oi filhão, é o papai. Sim. Me diz, filho, o seu pendrive é de quantos... Como é mesmo o nome? Ah, obrigado, quantos gigas? Quatro gigas está bom? Ótimo. E tem outra coisa, o que era mesmo? Nossa conexão é USB? É? Que loucura. Então tá, filho, papai está comprando o teu pen drive. De noite eu levo para casa.
- Que idade tem seu filho?
- Vai fazer dez em março.
- Que gracinha...
- É isso moça, vou levar um de quatro gigas, com conexão USB.
- Certo, senhor. Quer para presente?
Mais tarde, no escritório, examinou o pendrive, um minúsculo objeto, menor do que um isqueiro, capaz de gravar filmes! Onde iremos parar? Olha, com receio, para o celular sobre a mesa. "Máquina infernal", pensa. Tudo o que ele quer é um telefone, para discar e receber chamadas. E tem, nas mãos, um equipamento sofisticado, tão complexo que ninguém que não seja especialista ou tenha a infelicidade de ter mais de quarenta, saberá compreender.
Em casa, ele entrega o pen drive ao filho e pede para ver como funciona. O garoto insere o aparelho e na tela abre-se uma janela. Em seguida, com o mouse, abre uma página da internet, em inglês. Seleciona umas palavras e um 'havy metal' infernal invade o quarto e os ouvidos de Haroldo. Um outro clique e, quando a música termina, o garoto diz:
- Pronto, pai, baixei a música. Agora eu levo o pendrive para qualquer lugar e onde tiver uma entrada USB eu posso ouvir a música. No meu celular, por exemplo.
- Teu celular tem entrada USB?
- É lógico. O teu também tem.
- É? Quer dizer que eu posso gravar músicas num pen drive e ouvir pelo celular?
- Se o senhor não quiser baixar direto da internet...
Naquela noite, antes de dormir, deu um beijo em Clarinha e disse:
- Sabe que eu tenho Blutufe?
- Como é que é?
- Bluetufe. Não vai me dizer que não sabe o que é?
- Não enche, Haroldo, me deixa dormir.
- Meu bem lembra como era boa a vida, quando telefone era telefone, gravador era gravador, toca-discos tocava discos e a gente só tinha que apertar um botão, para as coisas funcionarem?
- Claro que lembro, Haroldo. Hoje é bem melhor, né? Várias coisas numa só, até Bluetufe você tem. E conexão USB também.
- Que ótimo, Haroldo, meus parabéns.
- Clarinha, com tanta tecnologia a gente envelhece cada vez mais rápido. Fico doente de pensar em quanta coisa existe, por aí, que nunca vou usar.
- Ué? Por quê?
- Porque eu recém tinha aprendido a usar computador e celular e tudo o que sei já está superado.
-Por falar nisso temos que trocar nossa televisão.
- Ué? A nossa estragou?
- Não. Mas a nossa não tem HD, tecla SAP, slowmotion e reset, close captation, e nem é LCD quanto mais LED...
- Tudo isso?
- Tudo.
- A nova vai ter blutufe?
- Boa noite, Haroldo, vai dormir... QUE EU NÃO AGUENTO MAIS... !!!!!!!!
(O autor é desconhecido, mas pode ser algum de nós, ou alguém, que nasceu nos anos 50, 60, 70, quem sabe até nos 80, 90, mas, de qualquer maneira é uma boa aula !)

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Hipocrisia: eu quero uma pra viver

Quando era jovem, menina nova, acreditava que precisava de uma ideologia. Nem sabia direito o que era, mas queria ter. Pretendia lutar pra mudar o mundo. Queria justiça.
Diferenças sociais sempre me incomodaram. Não sabia por que a aparência era mais importante do que meu sentimento. Mesmo se eu estivesse infeliz precisava sorrir e responder bom dia.
Durante um tempo freqüentei algumas igrejas, como a Católica, Batista e a Adventista: meu Deus, o que fizeram de Ti e das suas palavras?
Procurei grupos que pudessem pensar de forma parecida com a minha. Mas mesmo os mais podres punks, colocavam a estética na frente da tal  ideologia. O discurso anárquico era decorado e vazio. Mesmo pra ser anarco punk era necessário dinheiro, capitalismo pra que te quero: pinga não é de graça. Andei com os hippies também, aprendi a fazer artesanato: quem sabe dessa maneira conseguiria minha tão estimada liberdade. Mas ali a droga também imperava (e os piolhos). Foi triste, devastador saber que nem punk nem hippie poderiam servir de companhias para minha jornada, pois eram todos subprodutos do mercado (era só ver como nasceu o sex pistols, mas só fui compreender quando li Mate-me por favor).
O tempo foi passando, e eu percebi que não mudaria nada com minha rebeldia. Acho que desisti um pouco antes de fazer 16 anos. Resolvi que não faria nada. Morrer era a melhor opção neste mundo medíocre e hipócrita. Mas não morri. também tinha medo de me suicidar. Sabe lá o que encontraria do outro lado. Fui levando.
Nessa época descobri um pessoal que não era nem religioso, nem hippie e nem punk, e nem nada. Jovens apenas. Ensinaram a ouvir boa musica, respeitar a natureza e a me amar. Sim, havia amor no mundo. E estava dentro de mim. Parei de sentir tanto ódio e resolvi voltar a estudar e crescer. Queria aprender como mudar o mundo.
Lembro que voltei pra Curitiba, (estava na Ilha do Mel) e fui atrás de escola e me preparei emocionalmente pra ter uma vida normal. A minha primeira opção foi biologia, estudar a vida e como a defender. No segundo eu já estava com outra percepção de mundo, em um ano as coisas mudam. Prestei para  sociologia, pois de que adianta defender a vida se não entendemos nem a nós mesmos? Porém não consegui passar em nenhuma das duas, pois ambas eram na federal e fui fazer jornalismo numa faculdade particular. E pra que serve o jornalismo? Na minha cabecinha ingênua servia pra tentar esclarecer o mundo que podíamos melhorar. Mas no passar dos anos entendi que o mundo não quer melhorar.
E é duro descobrir a realidade. Dói!
A minha alma não se consola de ter que continuar a viver com as pessoas cometendo os mesmos erros. Votam nos mesmos políticos, compram das mesmas empresas canalhas e xingam o presidente do mesmo jeito. Há anos repetem os mesmos discursos. Mudam o meios, mas não as más intenções.
E não adianta eu subir num palanque e gritar. Ou então twittar e escrever no Facebook, blogar. Acho que nem colocar no Fantástico resolve. Pois é assim que esta sociedade vive: na hipocrisia. E me desculpem, por mais que eu tente, a minha alma não consegue simplesmente ignorar tamanha burrice!

HIPOCRISIA: EU QUERO UMA PRA VIVER!

sábado, 13 de agosto de 2011

Feliz dia Dos Pais a todos



Dia dos Pais (no Brasil) ou Dia do Pai (em Portugal) tem origem na antiga Babilônia, há mais de 4 mil anos. Um jovem chamado Elmesu moldou em argila o primeiro cartão. Desejava sorte, saúde e longa vida a seu pai.
Nos Estados Unidos, Sonora Luise resolveu criar um dia dedicado aos pais em 1909, motivada pela admiração que sentia pelo seu pai, William Jackson Smart. O interesse pela data difundiu-se da cidade de Spokane para todo o Estado de Washington e daí tornou-se uma festa nacional. Em 1972, o presidente americano Richard Nixon oficializou o "Dia dos pais".
Seguindo a tradição, nos Estados Unidos, ele é comemorado no terceiro domingo de Junho. Em Portugal é comemorado a 19 de Março.
No Brasil, é comemorado no segundo domingo de agosto. No país a implementação da data é atribuída ao jornalista Roberto Marinho, para incentivar as vendas do comércio e, por conseguinte, o faturamento de seu jornal. A data escolhida foi o dia de São Joaquim, sendo festejada pela primeira vez no dia 16 de agosto de 1953.

sábado, 6 de agosto de 2011

Como transformar o normal em absurdo


Esta é a manchete do texto 

"Boneca que mama 'no peito' causa controvérsia nos EUA", vc pode entrar no link e ler a matéria. Mas resumindo: foi criada uma boneca que mama no peito. Tem um programa da fox q achou um absurdo e disse q isso estimula a sexualidade.


Alguma semanas atrás, teve um "apresentador" do CQC que disse q as mulheres que amamentam em publico querem mostrar os peitos e etc e tal. 


O foda não é saber que um interesseiro capitalista e um mané q considera inútil a carne em torno do buraco falaram isso. Mas saber que muitas pessoas seguem essa linha de raciocínio. Muitas pessoas veem o ato de amamentar como algo sexual. Eu não entendo como uma pessoa pensa em sexo com os peitos jorrando de leite.


Mas ta tudo virado do avesso. O que é normal virou absurdo. Até o parto normal é quase um crime no Brasil, quem aí fez parto normal? Tudo deve ser instantâneo. Dor... remédio. Um antibiótico pra garantir. Excesso de energia? Um psicólogo com um remédio dá um jeito nisso.


Enquanto isso, a TV nos mostra cenas cada vez mais sensuais e violentas. Ou vc é mal ou bom. Inclusão acima de tudo (incluir? o mundo é que tinha q se excluir). 

Seja economicamente capaz, essa é a unica regra, e qual a moral da história? Poxa, é antigo...

os fins justificam o meio...