domingo, 18 de maio de 2014

PROPAGANDA X PROPAGANDA


Escutei uma dessas jornalistas que fala sobre educação infantil defendendo a publicidade direcionada às crianças. Realmente, eu acho insuportável aquele monte de propaganda e como mãe já orientei mto bem a minha filha. Ela é uma péssima consumidora. Porém, vivemos no Brasil. Minha opinião é que não são as crianças atuais que estão carente de informação, mas as dos anos 80, que hj são pais. Eles acreditam que o tal suco de caixinha (de soja ou não) seja realmente um alimento nutritivo, ou que o bolinho de pacotinho alimente, que os tais nugets sejam uma opção menos nociva. Está na propaganda, na embalagem com seus personagens altamente explorados pela mídia desde aquela época e já seduziram a geração anterior. 

Como mãe tento orientar as mães próximas a mim, algumas são mto parecidas, até pq minha filha estuda num oásis, com adultos e não infantilistas felizes, mas já me confrontei com vários por eu tentar mostrar o perigo da propaganda enganosa na saúde de uma criança. 

Como jornalista acredito que é preciso reagir da mesma forma, com publicidade, publicar a verdade, orientar em horário nobre e nos canais contemplados pelo público infantil. Patrocinado por instituições do terceiro setor ou governamentais, pois vamos e convenhamos, quem paga o pato é o governo, mesmo aceitando o lobby das industrias que não paga o valor que é disponibilizado pra remédios de diabetes. 
Essa é minha sugestão, já que a justiça não está do lado da população, que lutemos pelas beiradas e pode ter certeza que o feijão com arroz do Mc donalds é uma das respostas por estarmos plantando no dia a dia o consumo de alimentos e não de produtos vazios. 

Outra hora falo de outros produtos, mas alimentação é um ótimo mote e serve como figura de linguagem, pois não precisamos apenas de nutrientes para o corpo, precisamos também para a alma.