Existem coisas tristes. Muito tristes. Por que sentir tristeza quando se perde alguém, quando algo dá errado ou simplesmente não compreendemos o sentido de estar aqui? Uma dor que aperta lá dentro e não passa, por nada desse mundo. Instala-se no peito, como algo que aperta, esmaga, destroça. Acaba com o riso, com a vontade de respirar...Mas mesmo assim continua-se respirando.
Dormindo, acordando, vivendo.
O vazio espanca sempre que se fecha os olhos pra dormir. E quando o sono derruba a angústia desperta.
Mas dorme-se, acorda-se, vive-se, Um viver apagado, empurrado, mas não acabado.
A dor passa, ou ameniza. Dá se tempo ao sentimento. As vezes se guarda, mas está ali. Não mais latente.
Apenas guardado na gaveta da memória.
Anos depois, ela continua engavetada, porém outras lembranças a transformam. E isso é o aprender.
A dor serve pra continuar, pra resgatar a esperança de algum lugar no fundo, bem no fundo. É a crença, a fé de que se deve continuar.
Transformar a vida numa luta diária e conceituar a perda, encontrar sentido ao sentimento. Compreender o incompreensível. E transformar os anos passados na terra em algo sólido. A lembrança!
quarta-feira, 12 de dezembro de 2012
quinta-feira, 6 de dezembro de 2012
Poderia ser meio burro...mas estão todos totalmente cheio de opiniões
Existem várias atitudes ou falta delas que podem gerar uma reação.
Formar uma opinião sobre um fato ou outro leva tempo. É necessário pesquisar,
ler, procurar várias fontes. Tentar encontrar a oposição. Porém com a
informação na velocidade atual, como ir além do google? Quer saber de alguma
coisa? Wikipédia.
O problema é que todos acham que sabem demais. Estão todos conceituando
o mundo, a maior fantasia em cima do preconceito. Porque simplesmente não se têm
dados, apenas uma rápida pesquisa virtual. Que raramente passa do terceiro
clique.
Hoje eu assisti algumas ações
publicitárias que foram os maiores desastres das marcas nas mídias sociais em 2012, vou usar isso como ilustração mais tarde. Poderia usar algumas coisas que vejo no meu dia a dia, tanto na vida real como
na virtual (tem gente que ainda as separa). Também poderia usar exemplos
clássicos, como o do ídolo nacional que faleceu algumas horas atrás. Mas o meu
objetivo não está centralizado na ação em si, mas no que tem gerado esse
comportamento.
Eu sei que temos a massa, sempre teve. Porém os
idiotas eram idiotas, e os gênios eram gênios. Os idiotas se limitavam ao seu
papel sem tentar transmitir opiniões. Eles sabiam que não as tinham. Mas agora
eles tem o google, o facebook...sei lá mais o que. E em suas mãos. Alguém
pergunta pra você o que é azul, e se você não sabe, a sugestão mais lógica é
que vá buscar no google. Antigamente quando não se sabia de algo,
perguntávamos. A resposta poderia ser um simples: -é uma cor...como poderia vir
com alguma opinião camuflada, ou não. Caso fosse uma questão mais elaborada, poderia
ser feita uma pesquisa. Perguntar pra várias pessoas e escutar o que o outro
tem a falar sobre tal assunto. Assim, com várias opiniões e informações, quem
sabe poderia se formar uma opinião, um conceito do assunto. Quem sabe. Mas as
vezes era só pra se informar.
Agora não há necessidade de se perguntar nada pra
ninguém. Todos tem um google nas mãos, está no bolso ou na sua tela. E assim
como os idiotas só liam as manchetes e o lead com muito esforço, agora não passam da segunda
página. Basta ler as opiniões dos que leram as opiniões. Para que ler o texto?
E isso pode ser um dos fatores que gerou a essa geração de idiotas
que acreditam ter opiniões. Na verdade só tem opiniões e mais opiniões e a mais pura verdade reinando em seus egos. Como aprender se já sabemos tudo? Ecoitado daquele que tiver uma atitude diferenciada. Que saia do eu sou contra, eu sou a
favor...ninguém entende. Simplesmente passa batido.
Pois bem, voltando na história dos desastres. Não se
pode mais fazer uma brincadeira, uma ironia Temos que saber as palavras que
são politicamente corretas e tomar o maior cuidado com as atitudes aparentes. Por mais que se tenha boa intenção, ou nenhuma, (aposto que quando se tem uma má é tão bem feito que ninguém percebe) já se acredita fielmente que isso ou aquilo pode levar alguém a ficar
traumatizado ou a ter um comportamento compulsivo. Caso um homem abrace uma
mulher por trás e junto tenha uma frase irônica, com uma careta engraçada, isso estará influenciando que
homens possam acreditar que estuprar mulheres é certo. Ou então que cinco
chocolates em forma de flor transmita algo relacionado a drogas.
Não tenho nada a favor dessas propagandas, nem
contra. Na verdade o que eu não consigo compreender, é como todo mundo é burro.
Assumiram a posição de reféns da mídia. Realmente uma
propaganda tem o poder de influenciar. E em vez de simplesmente não olhar,
ignorar, é o contrário. Fortifica-se comentado no final do ano como as dez mais mais!
Várias vezes já vi mensagem falando pra não acessar
tal perfil porque é de pedófilo, acho que até já proibiram de passar esse tipo
de mensagem. Mas isso demonstra bem esse tipo de força contrária. Agora
gostaria de ser teórica pra citar alguém pra demonstrar, sei que isso que falei é um tema
antigo e tem conceito gerado, mas eu conheço minha posição nesse mundo, sou humilde
o suficiente pra dizer que não me lembro de nenhum por que essa não é minha
praia. Sei que existe. Depois até pergunto pro meu amado marido que sempre tem
alguma coisa inteligente pra acrescentar aos complôs da minha alma. Mas já são
quase duas, eu ainda preciso terminar um trabalho...Mas acho que vocês entenderam.
Caso eu tenha tempo, amanhã eu escrevo mais sobre o assunto!!!
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